Diagnóstico e Tratamento da Candidíase Oral

 

Diagnóstico e Tratamento da Candidíase Oral (Monilia)

 

O microorganismo, Cândida albicans, é considerado o principal agente etiológico da Candidíase.

 

As manifestações mais conhecidas são:

 

• Candidíase Pseudomembranosa

Mais comum em crianças. Caracteriza pela presença de placas esbranquiçadas ou amareladas distribuídas em qualquer parte da boca.

Pode ser re- movida por meio de raspagem e deixa áreas eritematosas e hemorrágicas.

 

• Candidíase Eritematosa

Apresenta-se  sob a forma de manchas ou áreas eritematosas.

Ocorre com maior frequência no palato e dorso da língua, podendo apresentar pequenas petéquias ou grânulos espalhados por toda a região afetada.

É a forma típica encontrada em pacientes idosos, portadores de próteses totais ou parciais, conhecida como Estomatite Protética.

 

 

Tratamento: Prescrição de antifúngico tópico:

ex: Nistatina suspensão oral (Micostatin® 100.000 UI/ml) – bochechar por 1 minuto e engolir de 1 a 6 ml, 4 vezes ao dia por 15 a 30 dias;

ou

Miconazol gel (Daktarin®) – aplicação do gel, 4 vezes ao dia, nos locais afetados, por 15 a 30 dias.

 

• Instrução de higiene oral.

 

• Instrução de desinfecção química das próteses.

 

• Orientação para descanso noturno das próteses.

 

• Confecção de novas próteses, se necessário.

 

Apesar do tratamento podemos ter a recidiva da doença, devido a sua etiologia multifatorial, que é causada, na maioria das vezes pela falta de higiene bucal, além da baixa imunidade e contaminação pessoa a pessoa.

Outro fator importante é a deficiência na higiene da prótese.

Comprovadamente, a maioria dos microorganismos adere às superfícies acrílicas demonstrando uma grande resistência mecânica, principalmente, em próteses mal adaptadas.

 

Extraído do CRO-RJ Fevereiro 2013 - Autora Silvia Paula de Oliveira

 

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