GLICOGÊNIO

 






GLICOGÊNIO


Glicogênio é o principal polissacarídeo de reserva em animais, assim como o amido é o das plantas.

É um polímero formado por resíduos de glicose unidos por ligações glicosídicas. Estima-se que uma molécula de glicogênio contenha cerca de 60000 resíduos de glicose.


O glicogênio atua como uma forma de armazenamento de açúcares.


No fígado, a produção e a degradação do glicogênio são fundamentais para suprir as necessidades do organismo, garantindo a manutenção da glicemia entre as refeições. O glicogênio no fígado funciona como uma reserva de glicose, que, sempre que necessário, é usada e levada para outros órgãos.


No fígado, a quantidade de glicogênio após uma refeição rica em carboidrato chega a 6% do peso do órgão. Já nos músculos, essa reserva pode apresentar 0,7% do peso do tecido.


No músculo, os processos de síntese e degradação são realizados apenas para suprir as necessidades desse tecido. O músculo usa essa reserva quando é muito utilizado, como durante uma corrida.

 

Glicogênese  é o nome do processo no qual se forma uma molécula de glicogênio a partir de moléculas mais simples. Ela ocorre quando os níveis de energia e suprimentos de glicose estão elevados.

Na glicogênese, ocorre a transferência de resíduos de glicose, que se ligam em grupos hidroxila livres presentes nos resíduos de glicose que são encontrados nas porções mais periféricas.

A regulação da glicogênese ocorre essencialmente pelo glicogênio sintase.


Glicogenólise  é o processo em que ocorre a degradação do glicogênio e acontece quando os níveis de energia e suprimentos de glicose estão baixos. O processo consiste na remoção dos resíduos de glicose terminal. A regulação da glicogenólise ocorre essencialmente pelo glicogênio fosforilase.



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