INSULINA
INSULINA
O pâncreas é uma glândula mista, pois possui duas funções importantes para o organismo.
Uma porção exócrina sintetiza o suco pancreático e
Uma porção endócrina sintetiza a insulina e o glucagon, que atuam de forma
antagônica.
A insulina é produzida no pâncreas, especificamente pelas células ß (beta) e lançada na corrente sanguínea para controlar os níveis de glicose
A molécula da insulina (C254H337N65O75S6) é composta por 2 cadeias polipeptídicas, sendo compostas por cadeias de 21 e 30 aminoácidos ligadas por pontes dissulfeto, cujo peso molecular é de 5.808.
Quando duas cadeias são
separadas, a atividade funcional desse hormônio se perde.
Ciclo de regulação da glicose. (Foto: Wikipédia)
Ao ser sintetizada,
a insulina fica
armazenada em grânulos, e sua secreção é mediada pelo aumento principalmente
dos níveis de glicose no
sangue, o que ocorre geralmente após as refeições.
Alguns hormônios, como a gastrina, e o sistema nervoso também podem atuar
estimulando a secreção da insulina.
A insulina é utilizada
no tratamento da diabetes mellitus, principalmente a do tipo I, que é uma
doença caracterizada pela destruição das células β das ilhotas pancreáticas.
A administração de
insulina é necessária, pois, com a destruição das células β, o organismo
torna-se incapaz de produzi-la ou produz esse hormônio em quantidades
insuficientes para o seu bom funcionamento.
A insulina serve para:
·
Diminuir a quantidade de açúcar circulante no sangue vindo da digestão dos alimentos,
permitindo que a glicose entre nas células do corpo para ser usada como fonte
de energia;
·
Promover o armazenamento da glicose no fígado, na forma de
glicogênio hepático, e no tecido adiposo na forma de triglicerídeos, já que
ajuda a captar a glicose em excesso que está na circulação;
·
Regular o metabolismo dos
carboidratos, gorduras e proteínas.
Quando o açúcar
não consegue ser levado para o interior das células pode acaba se acumulando no
sangue e no resto do organismo, provocando complicações como retinopatia,
insuficiência renal, ferimentos que não cicatrizam e o risco de AVC.
Tipos de insulina
A insulina pode ser sintetizada, para "imitar" a ação da
insulina naturalmente produzida no corpo. De acordo com o tempo que leva para
iniciar seu efeito e a duração da sua ação, a insulina sintética é classificada
em diferentes tipos, sendo os principais:
·
Insulina de ação rápida: inicia seu
efeito cerca de 10 a 15 minutos após sua aplicação subcutânea, sendo
normalmente indicada para corrigir os picos de hiperglicemia, ou controlar os
níveis de glicose no sangue após a alimentação;
·
Insulina de ação intermediária: tem início de ação
de cerca de 1 a 2 horas após a aplicação subcutânea, atingindo um pico entre 4
a 6 horas e tendo um efeito que pode durar até 12 horas, sendo indicada para
controlar os níveis de glicose entre as refeições ou durante a noite;
·
Insulina de ação lenta ou
prolongada: inicia seu efeito cerca de 1 hora e meia a 2 horas
após sua aplicação, sendo liberada lentamente, tendo um efeito estabilizador da
glicose no sangue, que pode durar de 20 a 40 horas, sendo normalmente indicada
para usar à noite, entre as refeições ou durante jejuns.
O estresse tem um papel muito importante no desequilíbrio do nível de
açúcar. Ele pode causar uma resistência à insulina, levando ao aumento de peso.
Tente reduzir o estresse fazendo exercícios de respiração, Tomando banhos
mornos, se mantenha sempre ativo e tente buscar momentos de felizes .
Lembrete
A diabetes pode ser
classificada em dois tipos principais:
tipo 1 (ausência total de insulina) e
tipo 2 (ausência parcial de insulina).
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